Ponte Rio-Niterói tem tráfego totalmente liberado após vistoria no guarda-corpo


 A Ponte Rio-Niterói teve o tráfego totalmente liberado por volta das 10h50 desta terça-feira (15). A via teve faixas interditadas desde que a ponte foi atingida por um navio nesta segunda (14). Ao todo, foram 17 horas de interdições.

Segundo a concessionária Ecoponte, uma avaliação feita na estrutura da ponte mostrou que a colisão do navio não causou comprometimento na estrutura da via. A ponte foi liberada no sentido Rio — portanto, totalmente liberada — após reparos no guarda-corpo. O fluxo seguia bom em ambos os sentidos da rodovia na via no horário da liberação.

Engenheiros da Ecoponte realizaram, na manhã desta terça-feira (15), uma vistoria no trecho onde o navio São Luiz atingiu a Ponte Rio-Niterói na noite desta segunda-feira (14).

Nesta segunda, a prefeitura do Rio informou que uma equipe técnica vistoriou três pilares e não detectou nenhum avaria na estrutura, apenas pequenos danos nos aparelhos de apoio.

Técnicos consertavam guarda-corpo da Ponte Rio-Niterói por volta das 7h — Foto: Reprodução

Por volta das 6h, a concessionária Ecoponte realizou o reparo do guarda-corpo que foi danificado na colisão.

O navio foi construído em 1994 e desde 2016 está fundeado na Baía de Guanabara. De 2018, a embarcação não tem mais tripulação.

Torre de exaustão que colidiu contra a Ponte Rio-Niterói — Foto: Reprodução

Um vídeo gravado de dentro de um carro pelo motorista Alexandro Belotte, que passava pelo local, mostra o momento em que a embarcação atinge a ponte, provocando um forte impacto.

Objeto de ação judicial, ancorado desde 2016

A Marinha informou que abriu inquérito para apurar as causas do acidente. Segundo o texto da nota, enviada pela assessoria de imprensa, o navio é "'objeto de processo judicial" e está ancorado desde 2016 na Baía de Guanabara.

"A destinação da embarcação “SÃO LUÍS” é objeto de processo judicial. Enquanto aguarda a decisão judicial, a embarcação permanecia fundeada em local predefinido pela Autoridade Marítima, na Baía da Guanabara, desde fevereiro de 2016, sem oferecer riscos à navegação", diz o texto.

"Um Inquérito sobre Acidentes e Fatos de Navegação (IAFN) será instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente."

CLICKPB


BORGES NETO LUCENA INFORMA

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