Diretores da Fiji acionam Justiça da Paraíba e pedem apreensão de aparelhos usados nas transações com clientes para proteger provas

 

Dois diretores que trabalham na Fiji Solutions, administradora de criptoativos em Campina Grande, entraram com ação na Justiça pedindo a apreensão de computador e celular usados para as transações financeiras da empresa a fim de proteger provas em um possível processo judicial contra a Fiji e o dono, Bueno Aires. A juíza Giuliana Madruga Batista de Souza Furtado, da 6ª Vara Cível de Campina Grande, negou o pedido orientando que os diretores informem o valor adequado da causa.

Emilene Marília e Breno Azevedo são os diretores de setores da Fiji Solutions que estão solicitando na Justiça a apreensão dos aparelhos móveis usados por Bueno Aires, proprietário da Fiji, nas transações financeiras com clientes.

Os diretores pediram na ação judicial que Bueno Aires, "em vinte e quatro horas, deposite em juízo o computador e celular utilizados nos últimos doze meses na operacionalização das transações com criptoativos dos DEMANDANTES e demais clientes da Fiji; b) ... em caso de descumprimento da liminar será expedido mandado de busca e apreensão, imposta astreintes ..."

A juíza considerou que "a meu sentir, o pedido do autor não se reveste apenas da produção antecipada da prova, mas da necessidade e apreensão de objetos (computadores e celulares) de propriedade do demandado, o que impõe a adequação do valor da causa, em face do proveito econômico perseguido. Ante o exposto, rejeito os embargos declaratórios, mantendo o despacho do ID 70522400."

Após a Fiji Solutions atrasar saques de clientes, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) deu um prazo de 72 horas para que as aplicações de clientes sejam devolvidas. Como acompanhou o ClickPB, o prazo se encerra nesta segunda-feira (20). Essa é mais uma empresa paraibana de Campina Grande de criptoativos que está sob os holofotes depois do escândalo de atrasos de pagamentos na Braiscompany.

O procedimento contra a Fiji foi instaurado pelo MPPB na última quarta-feira (15) para acompanhar a suspeita de crise na empresa devido aos atrasos no repasse dos pagamentos aos clientes.

CLICKPB


-BORGES NETO LUCENA INFORMA

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