Maquiadora abusada sexualmente em ônibus na Paraíba está muito abalada e advogada se preocupa: "não consegue nem falar"

 


Após ter sido abusada sexualmente dentro de ônibus, quando passava pelo município de Patos, no Sertão da Paraíba, a maquiadora Thalita Renea está muito abalada psicologicamente e não consegue falar sobre o assunto. A informação foi dada com exclusividade ao ClickPB, pela advogada Dayane Carvalho, na tarde desta terça-feira (11). 

"A vítima está bastante abalada. Eu estou representando-a, pois ela não tem condições psicológicas nenhuma para falar sobre o assunto. Mas, em breve ela irá fazer um pronunciamento, quando ela se sentir bem para falar sobre a situação", afirmou Dayane ao ClickPB.

Ainda de acordo com a advogada, apesar de haver investigação em andamento para comprovar se, além do abuso sexual, houve também o crime de estupro, nenhum exame foi feito na vítima. No momento em a maquiadora e o suspeito foram para a delegacia prestar depoimento, os passageiros ficaram reclamando que o ônibus estava demorando e a vítima precisou voltar no veículo para João Pessoa. O suspeito ficou detido, mas foi liberado na audiência de custódia nesta terça-feira (11). 

"Ela não fez exame. Ele ficou preso e ele que fez.  Ela não fez na hora porque o ônibus ia sair e as pessoas estavam reclamando pela demora. Acabou que ela voltou no ônibus. Ela não tem condições. Não consegue nem falar", destacou. 

Como noticiou o ClickPB, na noite dessa segunda-feira (10), Thalita Renea usou as redes sociais para denunciar que tinha sido abusada sexualmente dentro de um ônibus quando passava por Patos, a caminho de João Pessoa. Em um vídeo publicado nas redes sociais, a maquiadora relatou que estava dormindo quando acordou com um homem tocando nas partes íntimas dela e se masturbando.

Vítima e suspeitos foram conduzidos à Central de Polícia de Patos, onde foram ouvidos. A Polícia Civil informou ao ClickPB que o homem é do Ceará e não tinha antecedentes criminais.  O suspeito passou por audiência de custódia e foi liberado. O caso segue em investigação. 

CLICKPB



BORGES NETO LUCENA INFORMA

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