​Donos de bares e restaurantes defendem permanência de alíquota especial no texto da Reforma Tributária


 O presidente-executivo da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Paulo Solmucci, defendeu a manutenção da alíquota especial para os bares e restaurantes, "se trata de um setor essencial e que em países da Europa existe uma redução entre 39% e 50% em relação à alíquota cheia para os bares e restaurantes", destacou em evento com o relator da Reforma Tributária no Senado Federal, Eduardo Braga (MDB/AM), para refletir acerca dos próximos passos na tramitação do texto-base.

Os donos de restaurantes alegam que atingir lucratividade é muito difícil diante da carga tributária atual, além de problemas de logística e fornecedores. A Associação Nacional de Restaurantes (ANR) avalia que a unificação dos impostos federais (PIS e Cofins), estadual (ICMS) e municipal (ISS) prevista na reforma tributária poderá elevar o quanto os restaurantes recolhem e, com isso, os clientes poderão ter de pagar até 20% a mais. 

De acordo com a última PNAD - índice do IBGE que mede a quantidade de empregos formais e informais -, o setor de alimentação fora do lar emprega diretamente cerca de 5,1 milhões, tendo gerado 150 mil novas vagas apenas no primeiro semestre deste ano. Além disso, são cerca de 1,9 milhões de empreendedores no setor.

Análises sobre o texto da reforma tributária estimam que o setor terá uma alíquota média final sobre o faturamento da ordem de 15%. Em comparação com o sistema atual, somados todos os impostos pagos, com alíquotas de 7% a 8%, ainda haverá um acréscimo de 7%.

CLICKPB


BORGES NETO LUCENA INFOMRA

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