O delegado Diego Garcia, responsável pelas investigações da morte da menina Júlia, de um ano, assassinada pela mãe em João Pessoa, afirmou, na tarde desta quinta-feira (26), que encontrou um cenário de crueldade a entrar no quarto da menina. Ele descartou a hipótese de surto da genitora.
“Uma cena com uma criança de um ano de idade, que fez agora em outubro, bem vestida dentro do berço, mas cheia de sangue e perfurações”, descreveu.
Segundo Garcia, a menina foi ferida no abdômen e sofreu um ferimento fatal no pescoço.
“Em 12 nos de polícia, essa foi uma das cenas que mais me causaram repulsa pela quantidade de ferimento. As condições da mãe eram boas, um apartamento novo, conservado”, disse.
O assassinato
Uma mulher matou a própria filha identificada como Júlia, de um ano, na manhã desta quinta-feira (26), e depois se entregou à Central de Polícia Civil, em João Pessoa.
O crime aconteceu dentro do apartamento da família. A mãe, de 27 anos, chegou na Polícia ainda com sangue na mão. Em conversa com o delegado Bruno Victor, a mulher disse houve uma briga com o marido e acabou matando a criança. Na discussão, os pais debateram sobre separação e com quem ficaria a guarda da menina.
“Estávamos na base quando a jovem chegou com as mãos cheias de sangue, alegando que tinha esfaqueado a filha de um ano. Fomos até o local e a criança estava lá no berço toda esfaqueada”, disse o delegado Bruno Victor.
Em entrevista ao repórter David Martins, TV Correio, a mulher disse que estava arrependida do crime. O pai da criança, que não quis se identificar, disse que estava em processo de separação com a companheira.
“A gente estava passando por um momento difícil. A gente discutia muito e aí decidi terminar o relacionamento. Ela uma pessoa muito surtada, complicada. Então saí da nossa casa pra terminar. Me comprometi a pagar R$ 200 por mês de pensão, dava R$ 800 por mês. Se eu ameaçasse a guarda compartilhada saberia que isso poderia acontecer”, desabafou em entrevista ao Sistema Correio.
MaisPB
BORGES NETO LUCENA INFORMA
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