Teve início às 09h15 desta quinta-feira (16) o Júri Popular de Johannes Dudeck, acusado pelo Ministério Público da Paraíba de ter matado a estudante de medicina Mariana Thomaz em março do ano passado em João Pessoa. O julgamento é fechado sem a presença da imprensa.
Segundo o boletim divulgado pelo juiz Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior, o Conselho de Sentença foi sorteado e formado por três homens e quatro mulheres.
Por volta das 09h50 houve a leitura da denúncia apresentada pelo Ministério Público às testemunhas, declarantes e o réu, Johannes Dudeck. Em seguida deu-se início à arguição das testemunhas indicadas pela Promotoria que atua no caso. O primeiro a ser ouvido foi o delegado Joames Eugênio de Oliveira, seguido por Rayane Barbosa Anacleto de Arruda, amiga da vítima.
O julgamento foi suspenso por volta das 12h para almoço e deve retomar em seguida para que as testemunhas continuem sendo ouvidas. O júri foi retomado às 13h20. No turno da tarde, a primeira testemunha a ser ouvida foi Fábio Gustavo Tomaz de Oliveira, irmão de Mariana.
O boletim divulgado às 15h informou que foram concluídos os depoimentos das testemunhas indicadas pelo Ministério Público. Em seguida, foi a vez de ouvir os nomes indicados pela defesa. A primeira a ser interrogada foi a enfermeira do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Munique França Lira.
O caso Mariana Thomaz
O corpo de Mariana foi encontrado no dia 12 de março de 2022, após a polícia receber uma ligação de Johannes Dudeck informando que a estudante estava tendo convulsões. A investigação observou sinais de esganaduras.
O réu foi preso no local e encaminhado para um presídio especial de João Pessoa. O relatório final do inquérito indicou os crimes de feminicídio e estupro, conforme informações obtidas do laudo tanatoscópico do Instituto de Polícia Científica (IPC), exame feito para comprovar a existência de violência sexual.
MaisPB
BORGES NETO LUCENA INFORMA
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