O escândalo da Braiscompany pode trazer surpresas em relação aos envolvidos no esquema de criptomoedas. O paraibano Felipe Pontes, especialista em criptoativos, afirmou, no programa Arapuan Verdade, como acompanhou o ClickPB, que algumas pessoas não querem receber porque teriam que mostrar de onde o dinheiro veio. “Tem político envolvido, igreja, empresário. Se tiver a delação do Toinho, a Paraíba pega fogo”, disparou.
Pontes comemorou a prisão de Antônio Ais, mas ressaltou que este não é o último capítulo da história. “Hoje é um grande dia, mas a guerra ainda não acabou. Ainda tem algumas etapas da batalha para serem avançadas e a alma ser lavada de fato”.
Do ponto de vista de levantamento de valores, ele conseguiu analisar um número que diz que a Braiscompany teria que ter, pelo menos, R$ 10 milhões/mês para quitar com as pessoas que investiram e, para isso, teria que se ter por volta de R$ 1 bilhão. “Algumas pessoas não querem receber porque teriam que mostrar de onde o dinheiro veio. Tem político envolvido, igreja, empresário”, enfatizou.
Felipe Pontes também afirmou que teme pelo risco de morte de Antônio Ais. “Essa é a grande preocupação que eu tenho nesse momento. Esse bandido sabe de muita coisa que nós precisamos saber, que precisam se tornar públicas. Quem eram os políticos que estavam dando apoio a ele?”, questionou.
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