A Taxa de Desemprego é o menor para setembro desde 2002

Taxa continuou em 6%, com 1,5 mi de desempregados em seis regiões metropolitanas
O mercado de trabalho em setembro manteve o ritmo visto em julho e agosto e fechou o mês estável. Nas seis principais regiões metropolitanas do país, 6% (ou 6 em cada 100) dos trabalhadores não tinham ocupação. Apesar de ser igual ao número já visto nos meses anteriores, essa taxa ainda continua no menor patamar para o mês desde o início da pesquisa, em 2002.
Pelos dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em torno de 1,5 milhão de pessoas estavam desempregadas em Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. O número é maior do que o 1,4 mi visto em agosto.
Em compensação, o número de empregados passou de 22,5 milhões para 22,7 milhões entre agosto e setembro.
Um ano atrás, a taxa de desemprego estava em 6,2%, com 1,5 mi de desempregados e 22,3 mi trabalhando.  Em setembro de 2002, o IBGE diz que 2,33 milhões de pessoas estavam sem emprego.
Em um ano, entraram no mercado de trabalho 369 mil pessoas. O setor privado é responsável por metade das vagas (11 milhões), com mais de 691 mil novas contratações em um ano. Esses números dizem respeito aos trabalhadores com carteira assinada.
De agosto para setembro não houve aumento significativo em nenhum setor do mercado de trabalho, mas de um ano para cá, houve aumento no emprego na construção (aumento de 6,6% nas vagas, ou 108 mil pessoas) e nos serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (5,1%, ou 176 mil pessoas). Comércio e indústria ficaram estáveis.
 
A má notícia é que, apesar de o mercado de trabalho ter continuado estável perto dos menores níveis da história, o salário diminuiu. Se a média era R$ 1.629,40 em agosto, em setembro esse valor passou a R$ 1.607,60.
A massa de rendimento médio real dos ocupados, isto é, a soma dos salários médios de todo mundo que tem emprego ficou em 36,7 bilhões em setembro. O número é 1,9% menor do que o de 37,2 bilhões visto um mês antes.
Na análise regional, em relação a agosto, o contingente de desocupados revelou um quadro de estabilidade em quase todas as regiões pesquisadas, exceto no Rio de Janeiro, onde ocorreu um crescimento de 13,4% na desocupação.
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NAÇÃO RURALISTA

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