Empréstimo imobiliário turbina lucro da Caixa em 72,5%
A Caixa Econômica Federal viu seu lucro líquido do terceiro trimestre disparar 72,5% na comparação com o mesmo período de 2010, para R$ 1,3 bilhão, movimento apoiado nas concessões de crédito, que cresceram mais que o dobro da média do mercado.
No ano, a instituição acumulou um lucro de R$ 3,6 bilhões até setembro, superando em 47,6% o desempenho do mesmos nove meses do ano passado. A carteira de empréstimos e financiamentos do banco estatal encerrou setembro com saldo de R$ 227 bilhões, evolução de 39,5% em 12 meses. O crescimento foi superior à média do sistema financeiro, cuja carteira se expandiu 19,6% no mesmo período, de acordo com dados do Banco Central.
O grande destaque foram novamente os empréstimos habitacionais, responsáveis por mais da metade da carteira total da Caixa, que subiram 44,2% sobre o terceiro trimestre de 2010, para R$ 141,2 bilhões.
Já o crédito para empresas avançou 39,3%, a R$ 38,3 bilhões, enquanto os financiamentos para consumo atingiram R$ 33,2 bilhões, um incremento de 26%. "Foi o crescimento do crédito com qualidade que permitiu à Caixa alcançar esses resultados", disse o presidente da empresa, Jorge Hereda.
SERVIÇOS
A ampliação da base de clientes também favoreceu o resultado ao aumentar as receitas de prestação de serviços.
A Caixa faturou R$ 3,2 bilhões com serviços no trimestre, um acréscimo de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.
O número de contas de micro e pequenas empresas ultrapassou 1 milhão. O número total de clientes atingiu 56,4 milhões, crescendo 8,5%.
O índice de inadimplência da carteira, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, ficou em 2%, mesmo nível do trimestre imediatamente anterior.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O balanço divulgado nesta quarta-feira pela Caixa aponta ainda que o patrimônio líquido consolidado atingiu R$ 18 bilhões em setembro, o que representou avanço de 10,3% em 12 meses.
O PR (Patrimônio de Referência), conceito usado para efeito de requerimento regulamentar de capital, alcançou R$ 37,8 bilhões. Com isso, o Índice de Basiléia, que mede a relação entre o PR e o valor dos ativos ponderados pelo risco, ficou em 13,5%, superior ao mínimo de 11% exigido pelo Banco Central.
Em setembro, a Caixa administrava cerca de R$ 1 trilhão em ativos. Desse total, R$ 507 bilhões eram ativos próprios. Dos R$ 490,5 bilhões restantes destacam-se R$ 280,9 bilhões do FGTS e R$ 149,6 bilhões de fundos de investimento.
Folha
BORGES NETO NAÇÃORURALISTANo ano, a instituição acumulou um lucro de R$ 3,6 bilhões até setembro, superando em 47,6% o desempenho do mesmos nove meses do ano passado. A carteira de empréstimos e financiamentos do banco estatal encerrou setembro com saldo de R$ 227 bilhões, evolução de 39,5% em 12 meses. O crescimento foi superior à média do sistema financeiro, cuja carteira se expandiu 19,6% no mesmo período, de acordo com dados do Banco Central.
O grande destaque foram novamente os empréstimos habitacionais, responsáveis por mais da metade da carteira total da Caixa, que subiram 44,2% sobre o terceiro trimestre de 2010, para R$ 141,2 bilhões.
Já o crédito para empresas avançou 39,3%, a R$ 38,3 bilhões, enquanto os financiamentos para consumo atingiram R$ 33,2 bilhões, um incremento de 26%. "Foi o crescimento do crédito com qualidade que permitiu à Caixa alcançar esses resultados", disse o presidente da empresa, Jorge Hereda.
SERVIÇOS
A ampliação da base de clientes também favoreceu o resultado ao aumentar as receitas de prestação de serviços.
A Caixa faturou R$ 3,2 bilhões com serviços no trimestre, um acréscimo de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.
O número de contas de micro e pequenas empresas ultrapassou 1 milhão. O número total de clientes atingiu 56,4 milhões, crescendo 8,5%.
O índice de inadimplência da carteira, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, ficou em 2%, mesmo nível do trimestre imediatamente anterior.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O balanço divulgado nesta quarta-feira pela Caixa aponta ainda que o patrimônio líquido consolidado atingiu R$ 18 bilhões em setembro, o que representou avanço de 10,3% em 12 meses.
O PR (Patrimônio de Referência), conceito usado para efeito de requerimento regulamentar de capital, alcançou R$ 37,8 bilhões. Com isso, o Índice de Basiléia, que mede a relação entre o PR e o valor dos ativos ponderados pelo risco, ficou em 13,5%, superior ao mínimo de 11% exigido pelo Banco Central.
Em setembro, a Caixa administrava cerca de R$ 1 trilhão em ativos. Desse total, R$ 507 bilhões eram ativos próprios. Dos R$ 490,5 bilhões restantes destacam-se R$ 280,9 bilhões do FGTS e R$ 149,6 bilhões de fundos de investimento.
Folha
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