Aumento da demanda faz Hemocentro da Paraíba ampliar atendimentos para os sábados

O Hemocentro da Paraíba está realizando todos os atendimentos laboratoriais também aos sábados, das 8h às 17h. Com exceção dos serviços de dentista e fisioterapeuta, estão sendo atendidos os 257 hemofílicos, tratamento de todas as anemias, aplasia de medula óssea, transfusões de sangue e outros serviços. Aos domingos, os hemofílicos podem receber os componentes sanguíneos para o tratamento no Hospital de Trauma, que funciona em regime de 24 horas todos os dias. O atendimento aos sábados começou no dia 7 deste mês.
 
“Percebemos que há uma demanda grande nesses dias também para os atendimentos ambulatoriais e temos que estar prontos para recebê-la. É uma preocupação do Governo do Estado garantir atendimento e tratamento para esse público, principalmente nos serviços ambulatoriais nos casos de emergência, que acontecem durante o final de semana”, enfatizou a diretora geral do Hemocentro da Paraíba, Sandra Sobreira.
 
Todos os pacientes hemofílicos participam de um treinamento dentro do Programa Dose Domiciliar e recebem os fatores sanguíneos para que possam fazer as aplicações em sua própria casa em situações de emergência. “Mas eles podem se dirigir ao hemocentro de segunda a sábado e, aos domingos, podem buscar atendimento no Hospital de Trauma de João Pessoa. Lá eles têm um banco de sangue com os fatores e uma lista de todos os pacientes hemofílicos do Estado”, explicou a médica hematologista do Hemocentro da Paraíba, Sandra Sibele.
 
O Estado oferece atendimento aos pacientes pelo Hemocentro da Paraíba, em João Pessoa; Hemocentro Regional, em Campina Grande; e mais 11 Hemonúcleos, nas cidades de Guarabira, Itabaiana, Picuí, Monteiro, Patos, Piancó, Princesa Isabel, Itaporanga, Catolé do Rocha, Sousa e Cajazeiras. Nos finais de semana e feriados, o hospital de referência para o atendimento é o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena (HMTSHL).
 
Hemofilia – A hemofilia pode ser do tipo A ou B, de síndrome de Von Willebrand, trombastemia ou glasma. Para o tratamento da doença, os componentes de sangue mais necessitados são os fatores 8 e 9. Esses fatores – assim como a albumina e imunoglobulina –são adquiridos por meio do processamento do plasma, que é retirado do sangue dos doadores juntamente com plaquetas e hemácias.
 
Dependendo da gravidade da hemofilia, o paciente pode ter mais de um sangramento durante o ano. “Os pacientes com hemofilia grave têm, em média, 25 episódios hemorrágicos. Com hemofilia moderada, têm, em média, cinco episódios. E com hemofilia leve, têm um episódio”, explicou Sandra Sibele.

Secom-PB
BORGESNETO NAÇÃORURALISTA

Postar um comentário

0 Comentários