Secretário de saúde da PB nega existência de lista da morte e faz desafio a deputados da oposição na AL
O secretário de Saúde da Paraíba, Waldson de Souza negou, nesta
quinta-feira (11), a existência de uma lista morte nos hospitais da rede estadual e classificou a denúncia como eleitoreira.
O gestor, que foi um dos primeiros a chegar à Assembleia Legislativa da Paraíba na manhã de hoje para participar
de uma audiência pública para prestar esclarecimentos sobre a aplicação
dos recursos na sua pasta aproveitou ainda para fazer um desafio aos
parlamentares de oposição.
Ele disse que renunciaria ao cargo de secretário caso alguém encontrasse um único hospital do Estado sem funcionar.
“Se alguém me mostrar um hospital fechado aqui, que seja do Estado,
realmente eu posso até renunciar ao cargo, pois sei que não tem nenhum
hospital fechado, pelo contrário, nós abrimos hospitais que estavam
fechados em todo Estado pelo Governo passado”, asseverou.
Waldson explicou que a gestão na Saúde da Paraíba é descentralizada graças à gestão pactuada que para ele, vem dando certo.
“A oposição pode dizer o que dizer, mas que na Paraíba tem hospitais
do Estado fechados não. É só andar até Cajazeiras e entrar em cada
hospital estadual para comprar”, ressaltou.
O gestor ainda disse que as únicas dificuldades que podem ser
constatada diz respeito aos médicos em aceitar a descentralização dos
serviços. “Essa não é uma exclusividade da Paraíba”. Disse.
No que diz respeito à denúncia de irregularidades dos contratos da
pasta, Waldson esclareceu que não teme nenhuma critica e assegurou que
todos os contratos estão sendo auditados pelo Tribunal de Contas do
Estado e acompanhados pelo Ministério Público.
LISTA DA MORTE
Sobre a existência de uma lista da morte, denunciada pelo deputado
Aníbal Marcolino, Souza definiu a denúncia como um factoide da época
eleitoral de 2010.
“Essa pauta está querendo ser levantada novamente, mas de forma muito
desqualificada, nós descentralizamos a cirurgia cardíaca, o acesso a
diagnóstico e a pacientes recém-nascidos em mais de 12 maternidades com
alta tecnologia e nós temos agora a alta complexidade do serviço de
cirurgia cardíaca, e daí vem dizer que no estado tem lista de morte?
Lista de morte o que? Isso é um debate politico não tenho nada a ver com
isso”, finalizou.
Com informações de Henrique Lima
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