O Ministério de Saúde, Alexandre Padilha, anunciou neste domingo,
01, mudanças no atendimento a pessoas portadoras do HIV. A partir de
2014, assim que for diagnosticada a doença, a pessoa receberá o
tratamento imediato pela rede pública. O objetivo da medida é reduzir as
possibilidades de transmissão e oferecer melhor qualidade de vida ao
paciente, que será tratado com antirretrovirais, explicou o secretário
de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, também presente ao
evento.
De acordo com Barbosa, o tratamento reduz a carga viral e diminui
a propagação do HIV. A estimativa é incluir mais 100 mil pessoas no
tratamento, em 2014, com a mudança de protocolo. Desde o início da
oferta de antirretrovirais pelo sistema de saúde, há 17 anos, 313 mil
pessoas foram atendidas.
Segundo Padilha, vencer o estigma é o desafio mais importante na
luta contra a Aids. "As pessoas não podem ter vergonha de fazer o teste.
Quanto mais cedo a pessoa descobre que está infectada, pode melhorar a
qualidade de vida e diminuir o risco de transmissão", disse, reforçando
que apenas com um furo no dedo é possível identificar a contaminação ou
não pela doença. O teste dura cerca de 30 minutos. Segundo o ministro,
cerca de metade dos novos casos de infecção pelo vírus HIV atinge jovens
gays do sexo masculino.
O Ministério da Saúde também informou que está adotando como
teste o 3 em 1, no Rio Grande do Sul (RS) e no Amazonas (AM): são três
remédios diferentes para Aids em um só comprimido. Os medicamentos
antirretrovirais passarão a ser usados no País para prevenir a infecção
pelo HIV.
O governo também anunciou que começa a estudar a ampliação da
profilaxia contra a doença na rede básica de saúde. A meta é oferecer
medicamento de prevenção, que deve ser tomado em 72 horas após a
provável exposição ao HIV.
R7
BORGES NETO LUCENA INFORMA
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