Juíza não estabelece prazo para Junta administrar FPF



As eleições para renovação da diretoria da Federação Paraibana de Futebol (FPF), devem ser realizadas ainda neste semestre mas a Junta atualmente conduz a entidade não tem pressa para organizar processo eleitoral. É que a juíza Renata Câmara (foto), titular da 8ª Vara Cível de João Pessoa e responsável pelo processo que afastou Rosilene Gomes da FPF depois de 25 anos, deu um prazo indeterminado para a Junta Administrativa da FPF continuar a frente da entidade.

A Junta Governativa já está há mais de três meses comandando a Federação Paraibana de Futebol. Inicialmente, a magistrada deu um 90 dias de prazo para a Junta formada por dirigentes ligados a Auto Esporte e Botafogo-PB assumirem provisoriamente a entidade Acabado o prazo inicial, Eduardo Faustino, João Máximo Malheiros e Ariano Wanderley ganharam mais 30 dias da juíza Renata Câmara. E faltando poucos dias para acabar tal prorrogação (vai até 4 de agosto), a magistrada resolveu assegurar que os três interventores tenham prazo indeterminado para continuar na administração da entidade que rege o futebol na Paraíba.

- Em regra, as liminares e tutelas antecipadas, quando concedidas, o são para afastamento do gestor, sem um período pré-determinado e até julgamento de mérito, tal como ocorre com síndicos, diretores, presidentes de associações, entre outros - argumentou a juíza, ao explicar que a decisão inicial de determinar um período de 90 dias foi atípica.

Em outro trecho da decisão, Renata da Câmara justificou que estipular um tempo pode causar mal-estar para os envolvidos, já que faz com a parte acusada espere o prazo acabar para voltar ao cargo. E que enquanto isso, o autor da ação fica a se preocupar com a volta do antigo gestor.

A Junta Administrativa ficará no comando da FPF até que o processo contra Rosilene Gomes seja julgado, ou então com a posse de um novo dirigente eleito.

As eleições para a presidência da Federação Paraibana acontecem de quatro em quatro anos e até dezembro os interventores devem marcar uma assembleia geral com os filiados para agendar o pleito. Por enquanto dois desportistas já se apresentam como pré-candidato a presidente da FPF. Deverão disputar o cargo, o ex-presidente do Treze Olavo Rodrigues, que é ligado politicamente ao senador Cássio Cunha Lima, e oempresário do ramo de futebol Carlos Gonzaga. Ariano Wanderley, ou outro membro da Junta, também devem postular o cargo.

PBAgora  

LUCENA INFORMA

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