Dólar fecha em alta após dia instável, com poucos negócios


Depois de quatro quedas consecutivas, o dólar fechou em alta nesta terça-feira (29), após dia de sobe e desce com baixo volume de negócios entre os feriados de Natal e Ano Novo.
A moeda dos Estados Unidos subiu 0,44%, a R$ 3,8769 na venda. Veja cotação do dólar hoje.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, caía 1,8%, a R$ 3,869.
Às 9h59, subia 0,08%, a R$ 3,8631.
Às 10h39, subia 0%, a R$ 3,8601.
Às 10h50, caía 0,02%, a R$ 3,8591.
Às 11h29, caía 0,3%, a R$ 3,8481.
Às 12h30, caía 0,25%, a R$ 3,8501.
Às 12h59, caía 0,46%, a R$ 3,842.
Às 14h25, subia 0,17%, a R$ 3,8664.
Às 15h33, subia 0,7%, a R$ 3,887.
Na semana e no mês, a moeda acumula queda de 1,67% e 0,25%, respectivamente. No ano, há valorização de 45,82%.
"O mercado ficou um pouco ao léu porque o movimento está muito pequeno. Qualquer venda faz cair, qualquer compra faz subir", disse à Reuters o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.
Muitos operadores estão afastados das mesas entre os feriados do Natal e do Ano Novo. Por isso, as cotações têm ficado particularmente sensíveis a operações pequenas.
Investidores ressaltaram que o mercado tende a ser guiado por fluxos pontuais, especialmente aqueles relacionados à briga pela formação da Ptax de dezembro, na quarta-feira. A Ptax é uma taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para uma série de contratos cambiais.
"Parece que o mercado está tentando puxar a Ptax para baixo", disse à Reuters o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
Mais cedo, a moeda acompanhava a melhora do humor nos mercados externos conforme os preços do petróleo se afastavam das mínimas em 11 anos.
"Oscilações do petróleo têm sido importantes para explicar oscilações em muitas bolsas do exterior. Neste contexto, diante de alguma estabilização dos preços da commodity, o tom para ativos de risco melhorou", escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em nota a clientes, segundo a agência Reuters.
No cenário local, o mercado continuava focado no cenário fiscal brasileiro, após o governo anunciar na véspera que considera estratégico pagar integralmente as pedaladas fiscais neste ano.
O Banco Central informou mais cedo que o setor público brasileiro registrou um déficit primário de R$ 19,567 bilhões em novembro, o pior para o mês na série histórica iniciada em 2001, acumulando em 12 meses o maior rombo para as contas públicas já registrado como proporção do Produto Interno Bruto (PIB).
Pela manhã, o BC terminou a rolagem integral dos swaps cambiais, contratos equivalentes a venda futura de dólares, que vencem em janeiro. O próximo lote de swaps vence em 1º de fevereiro de 2016 e equivale a US$ 10,431 bilhões.
G1

Postar um comentário

0 Comentários