Pesquisa comprova cientificamente que o Aedes aegypti transmite a zika

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, comprovaram cientificamente que o Aedes aegypti transmite a zika. Antes havia uma forte suspeita, baseada em evidências. Mas agora mosquitos infectados com a doença foram encontrados na natureza.
Os pesquisadores saíram à caça do mosquito, e as buscas tinham endereço certo: lugares onde moravam pessoas com sintomas de zika.
Mil e quinhentos mosquitos de várias espécies foram capturados, separados e analisados nos laboratórios da Fiocruz, no Rio. Depois de dez meses de pesquisa, os cientistas encontraram a evidência que tanto procuravam.
Mosquitos Aedes aegypti infectados com o vírus da zika. E encontrá-los não é uma tarefa fácil. Apesar do grande número de casos da doença, só uma pequena porcentagem está infectada.
É a primeira vez que se encontram mosquitos Aedes aegypti naturalmente infectados pelo vírus da zika. É a prova que os cientistas buscavam para comprovar o papel do mosquito na transmissão dos casos recentes da doença.
Os cientistas acreditavam que o Aedes aegypti era o transmissor, com base nas antigas epidemias da África e numa coincidência: em lugares com muitos casos da doença também havia a presença desses mosquitos.
“Não parece uma descoberta espetacular mas é uma comprovação que tem um valor muito grande pra campanha de controle porque dá mais segurança, mais estabilidade no que a gente está fazendo para combater. Estamos combatendo inimigo certo”, afirma Ricardo Lourenço, pesquisador da Fiocruz.

G1 
BORGES NETO - LUCENA INFORMA

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