A reabertura de algumas estradas deve permitir que socorristas alcancem a partir desta segunda-feira (25) centenas de pessoas ainda isoladas, mais de uma semana depois que um ciclone atingiu Moçambique.
O ciclone Idai atingiu a cidade portuária moçambicana de Beira com ventos de até 170 quilômetros por hora perto da meia-noite de 14 de março, depois rumou para o continente na direção do Zimbábue e de Malaui.
As autoridades atualizam diariamente o número de mortos, que nesta segunda chegou 761 entre os três países -- 446 em Moçambique, 259 no Zimbábue e 56 no Malaui. O número de mortos para Moçambique é “muito preliminar”, disse o ministro do Meio Ambiente Celso Correia. Ele prevê que ainda irá aumentar, mas considera que a situação esteja mais organizada no momento.
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O número de pessoas em acampamentos improvisados subiu de 18 mil para 128 mil desde domingo, a maioria deles na área de Beira, informou a agência Reuters.
Comunidades próximas de Nhamatanda, cerca de 100 quilômetros ao noroeste de Beira e onde algumas pessoas ficaram sem assistência durante dias, devem receber ajuda nesta segunda-feira, acrescentou.
O ciclone e as chuvas fortes que se seguiram frustraram os esforços de ajuda e impediram a entrega de alimentos e outros itens básicos em Beira, uma rota de acesso importante para países da região sem acesso ao mar.
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BORGES NETO LUCENA INFORMA