Tiros deixam feridos em Utrecht, na Holanda; polícia investiga terrorismo


Pessoas ficaram feridas após disparos dentro de um bonde elétrico (espécie de VLT, veículo leve sobre trilhos) em uma área residencial na cidade de Utrecht, na Holanda, por volta de 10h45 (6h45 em Brasília). Informações preliminares dão conta que uma pessoa teria morrido. Imagens de uma emissora de TV local mostram um corpo no chão coberto por um lençol branco.
A área foi isolada pela polícia e o atirador está sendo procurado. Ninguém foi preso até o momento, de acordo com a polícia.
Segundo testemunhas, um homem começou a disparar de forma aleatória e contínua contra os transeuntes na praça 24 de Outubro, área de transporte bastante movimentada localizada no oeste da cidade, e depois fugiu. O porta-voz da polícia, Joost Lanshage, afirmou que esta possibilidade de terrorismo está sendo investigada.
A segurança foi intensificada no aeroporto de Schiphol e outros centros de transporte. Escolas da redondeza foram orientadas a manterem seus alunos dentro das unidades de ensino. Uma rádio holandesa informou que a segurança foi reforçada na sede do governo, em Haia.
O departamento antiterrorismo holandês elevou para o nível máximo a ameaça de terrorismo, apenas na cidade de Utrecht, até as 18h (horário local). "O criminoso ainda é fugitivo. Motivo terrorista não excluído", escreveu em sua conta no Twitter, Pieter-Jaap Aalbersberg, coordenador nacional de contraterrorismo e segurança (NCTV).
O primeiro-ministro, Mark Rutte, afirmou estar "profundamente preocupado" com o incidente.


O homem teria fugido em um carro vermelho após efetuar os disparos. Helicópteros foram enviados para a cena do crime para monitorar a situação. Não há informações sobre a identidade do atirador nem das vítimas.
Uma testemunha contou ao veículo de comunicação local "NU" que o homem começou a atirar contra quem estava ao seu redor. À NRC, outra disse que ele parecia mirar nas pessoas que estavam sentadas. "O motorista não conseguiu abrir as portas imediatamente, mas dois rapazes perto de mim quebraram a janela para que eu pudesse sair", contou sem se identificar.
UOL 

BORGES NETO LUCENA INFORMA