O Subprocurador-geral da República, Eitel Santiago, comentou a respeito da menção ao seu nome feito por um dos candidatos a Procurador-Geral da República, Augusto Aras, em entrevista nesta segunda-feira (12), na Folha de São Paulo.
Em entrevista ao Sistema Arapuan de Comunicação, o paraibano disse que a citação é um reconhecimento ao seu trabalho à frente do MPF, mas destacou que é preciso aguardar, já que Aras é apenas um dos candidatos e que se comprovado sua nomeação e ele o indicar para compor os quadros, ainda iria parar para refletir.
“Recebo com muita satisfação, como o reconhecimento ao trabalho durante 33 anos no Ministério Público Federa. A escolha do Procurador-Geral é complexa e depende do presidente que seleciona um dos nomes que concorrem. Augusto é um dos ilustres nomes que concorre, depois da escolha do presidente ainda vai para o Senado e depois ele vai fazer suas equipes”, disse.
Eitel acrescentou que está trabalhando na vida privada, com advogado e professor universário, se aposentou do MPF há dois anos e chegou a disputar um mandato eletivo [Aras também falou disso na entrevista à Folha].
Aras – O subprocurador afirmou que Augusto Aras tem todas as condições para exercer o cargo de PGR e que tem feito um excelente trabalho em favor do MPF, destacando os cargos no órgão.
“É um colega culto e preparado com a preocupação de respeitar a constituição e a lei que é o primeiro dever do membro do Ministério Público Federal”, disse.
Além disso, Santiago destacou que o MPF não pode ser ponto de entrave ao desenvolvimento. Tem que ser cooperador, combatendo os mal feitos e respeitando a lei e defendendo a Constituição. “Ele tem toda a condição de ser PRG”, garantiu.
Na Folha, Aras disse que “[Se for indicado] Eu começaria no plano administrativo convidando [para ser secretário-geral] o colega Eitel Santiago de Brito Pereira, que, uma vez aposentado, se candidatou [pelo PP] a deputado federal pela Paraíba e como tal apoiou o candidato Bolsonaro e fez um dos discursos mais inflamados contra o atentado [à faca] que sofreu o presidente”, disse Aras.
“É um homem maduro, um homem católico, um homem que, quando havia ainda alguma distinção entre direita e esquerda, poderia ser enquadrado num viés de direita. Eu o teria do meu lado e seria muito honroso que isso acontecesse.”.
PARAÍBA.COM
BORGES NETO LUCENA INFORMA
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