Com comércio restrito a feiras livres, Famup reivindica ações para amenizar impacto financeiro

O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), George Coelho, comentou que apesar de ainda não ter uma preliminar do impacto que a quarentena imposta para conter a pandemia do novo coronavírus vai ter nos municípios, as federações e Confederação Nacional dos Municípios, entregaram 17 reivindicações para amenizar a questão financeira.
“Sabemos que vai ter um impacto muito forte, temos que pagar previdência e custeio principalmente na área de saúde e pedimos para que o governo federal retardasse a cobrança previdenciária em 120 dias”, disse.
Coelho destacou que os municípios estão fazendo o dever de casa para evitar o surto e já tomaram suas providências na área de saúde, educação e ação social. “E também orientando a própria população com cartazes e panfletos para que a população fique em casa e atenda o pedido do poder público para que não deixe de forma alguma ter esse surto, principalmente nos municípios”, disse.
Em relação ao comércio, o presidente da Famup destacou que o comércio será feito nas feiras livres, que acontecem semanalmente, onde vende vários itens, desde hortifrutis até vestuário.
Todas as escolas dos municípios estão fechadas por 30 dias e as férias foram antecipadas, podendo ser prorrogadas.
Coelho destacou também que não há previsão de demissões em um primeiro momento e que as medidas adotadas foram no sentido de que servidores do setor público idosos podem ficar em casa sem prejuízo ao seu salário. “Os prefeitos estão evitando demissões porque sabemos que precisamos das pessoas para agir”, finalizou.
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BORGES NETO LUCENA INFORMA