Morre o jornalista Gilberto Dimenstein, aos 63 anos

 jornalista, colunista da Folha de São Paulo e escrito, Gilberto Dimenstein, morreu ao 63 anos, nesta sexta-feira (29), em São Paulo. Ele lutava contra um câncer de pâncreas desde o início de 2019. A informação foi confirmada nas redes sociais pelo jornalista Carlos Andreazza.
De acordo com Andrezza, Dimenstein estava escrevendo um livro sobre a experiência com o câncer. O pedido foi feito depois de o jornalista publicar um artigo no jornal Folha de S. Paulo em 30 de dezembro de 2019, quando contou que enfrentava um câncer, que descobriu por acaso.
Dimenstein era colunista da Folha, onde também foi diretor na sucursal de Brasília e correspondente em Nova Iorque e na rádio CBN. O jornalista atuou também no Jornal do Brasil, Correio Braziliense, Última Hora, Visão e Veja e foi acadêmico visitante do programa de Direitos Humanos na Universidade de Columbia.
Recebeu o  Prêmio Nacional de Direitos Humanos junto com Paulo de Evaristo Arns, o Prêmio Criança e Paz, do Unicef, Menção Honrosa do Prêmio Maria Moors Cabot, da Faculdade de Jornalismo de Columbia, em Nova York. Também ganhou os prêmios Esso (categoria principal) e Prêmio Jabuti, em 1993, de melhor livro de não-ficção, com a obra “Cidadão de Papel”.
Foi um dos criadores da ANDI – Comunicação e Direitos, uma organização não-governamental que tem como objetivo utilizar a mídia em favor de ações sociais. Em 2009, um documento preparado na Escola de Administração de Harvard, apontou-o como um dos exemplos de inovação comunitária, por seu projeto de bairro-escola, desenvolvido inicialmente em São Paulo, através do Projeto Aprendiz. O projeto foi replicado através do mundo via Unicef e Unesco. Criador do site Catraca Livre considerado o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela TV alemã Deutsche Welle.
PARAÍBA.COM


BORGES NETO LUCENA INFORMA