Curva de mortes por coronavírus começa a se estabilizar no Brasil

O Brasil completa esta quarta-feira três semanas com o ritmo de registro de mortes por coronavírus entrando em estabilização. Desde o dia 26 de maio o País está em um patamar médio de 985 vítimas por dia, sem oscilar mais que 6% desse valor. Foi considerada uma média semanal de óbitos (para descontar os atrasos de notificação dos finais de semana), conforme consórcio de veículos de imprensa que faz uma contagem independente das estatísticas da epidemia e é formado por O Globo, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo. Estados onde a pandemia chegou antes, Rio de Janeiro e São Paulo, puxam a tendência de estabilização.
Foram registrados nesta terça-feira (16) um total de 1338 mortes por Covid-19, chegando ao total de 45.456. Foi o segundo maior número de mortes em 24 horas desde o começo pandemia, há três meses.

De acordo com a microbiologista Natalia Pasternak, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, “em um país de nosso tamanho, cada cidade e estado reagirão de maneira única”.Na última quinzena, o número de óbitos diários por coronavírus no estado do Rio passou de aproximadamente 200 para 140. São Paulo ainda não conseguiu rebaixar este patamar da mesma forma.
“Devemos ter diretrizes nacionais para uso de testes, mas as medidas de contenção e o relaxamento (para circulação de pessoas) serão decididas regionalmente”, disse em entrevista ao jornal O Globo. O estudiosa afirmou que outro desafio é a subnotificação.
Na plataforma Worldometers, que disponibiliza os dados em nível global, o Brasil ocupa a segunda posição nas confirmações (928 mil) e nas mortes (45,4 mil) provocadas pelo coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos, com 2,2 milhões de casos e 119 mil óbitos.
Brasil 247


BORGES NETO LUCENA INFORMA