O prefeito Fábio Tyrone não concorda, de forma alguma, com a decisão da Justiça que mantém o fechamento do comércio de Sousa (Sertão paraibano). Nas redes sociais, inconformado o gestor afirmou que vai recorrer da decisão no Tribunal de Justiça e garantiu que havia planejado a retomada das atividades econômicas no município, atendendo as recomendações de segurança e com base no quadro atual da pandemia.
Na última sexta-feira, Fábio Tyrone chegou a baixar decreto municipal autorizando a volta do comércio na cidade. Mas o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Sousa decidiu ajuizar uma ação civil pública contra a decisão do prefeito.
Tyrone contou que a intenção de reabrir o comércio foi analisada, estudada e planejada com responsabilidade. “Nós tomamos a decisão de flexibilizar as atividades econômicas de maneira estudada, consciente, baseados na realidade”, assegurou.
O gestor relatou a situação da pandemia do coronavírus em Sousa e as ações da Prefeitura. “Nós temos hoje uma taxa baixíssima de mortalidade. Duzentas e nove pessoas infectadas e, infelizmente, um óbito. Mas um óbito que representa 0,4% das pessoas infectadas. Hoje, apenas uma pessoa está internada em leito de enfermaria. As 142 pessoas que estão em casa, já estão recebendo apoio da prefeitura, da Saúde municipal.”, informou.
Fábio Tyrone ressaltou que o Município terá o atendimento de mais 16 leitos na UTI para receber pacientes com a Covid-19. “Nós adquirimos seis UTI’s completas e 10 respiradores portáteis que nos permitem, em caso de urgência, termos no começo de junho um aumento de 16 leitos.”, disse.
Segundo o prefeito de Sousa, o retomada dos trabalhos e dos serviços essenciais atenderiam medidas estritamente rígidas, como distanciamento das pessoas, higienização e o uso obrigatório de máscaras e Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), como já vem ocorrendo. “Com esses números, protocolo rígido que versa sobre distanciamento, desinfecção do comércio, sobre uso de máscaras e distribuição de EPI’s, resolvemos retornar hoje, depois de 21 dias de paralisação”, pontuou.
“Usamos a nossa liderança para conscientizar as pessoas e, hoje, infelizmente, uma decisão judicial vem contra o nosso decreto de sexta-feira. Nós respeitando mas não concordamos. Vamos recorrer ao tribunal da decisão judicial.”, finalizou.
PARAÍBA.COM
BORGES NETO LUCENA INFORMA
