Justiça bloqueia mais de R$ 20 mil de delegado de Cuité que teria acobertado ausência de policial que estava na Austrália

 


A Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba a indisponibilidade de bens do delegado de Polícia Civil Elias José Rodrigues da Silva, limitada à importância de R$ 22.484,34. O delegado, que atua em Cuité, no Agreste paraibano, é acusado de ato de improbidade.

De acordo com os autos, o Ministério Público estadual ajuizou Ação Civil Pública por Ato de Improbidade, visando a condenação do delegado Elias José Rodrigues da Silva e do agente de polícia Marcel dos Santos Gebara, sob a justificativa de que este último ofereceu a quantia de R$ 7.000,00 em quatro parcelas de R$ 1.750,00, entre os meses de dezembro de 2015 a março de 2016, para que não anotasse a ausência funcional na ficha de frequência da Delegacia de Cuité, enquanto ele estivesse fora do Brasil, mais precisamente na Austrália.

A decisão pedia indisponibilidade de R$ 150 mil de bens do delegado. Ele recorreu da decisão de 1º Grau, alegando que o pedido liminar formulado pelo Ministério Público foi para decretação da indisponibilidade de bens em quantia equivalente ao suposto dano causado ao erário, estimado em R$ 22.484,34 e não para que alcançasse, também, o valor pleiteado por eventual condenação em danos morais coletivos. Afirmou, ainda, que as medidas determinadas na decisão recorrida são desproporcionais e prematuras, eis que não existe indicação de dano ao erário e de que ele recebeu quantia indevida.

O relator do processo, o juiz convocado Miguel de Britto Lyra Filho, observou que o pedido formulado pelo representante do Ministério Público com atuação na Comarca de Cuité se limitou à decretação de indisponibilidade apenas dos R$ 22.484,34 que teriam sido objeto de pagamento entre os promovidos. Por esse motivo, deu provimento parcial ao recurso para reduzir o valor dos bens a serem bloqueados.

CLICKPB


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