A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid decidiu nesta quarta-feira (16) retirar o sigilo de documentos enviados à Comissão pelo Ministério das Relações Exteriores, pelo Ministério da Saúde e pela Fiocruz.
A CPI da Covid apura as ações do governo federal e o repasse de verbas da União aos governo locais. A comissão já recebeu centenas de documentos que ficam guardados em uma sala-cofre, entre eles, telegramas sigilosos do Itamaraty e documentos da Controladoria-Geral da União sobre investigações.
Os senadores decidiram pela quebra do sigilo de alguns documentos, pois entenderam que há ‘interesse público’ em dados sobre negociações de vacinas e insumos para pandemia. A medida também atingiu informações encaminhadas por fornecedoras de oxigênio, como a empresa Air Liquide.
Com a reclassificação aprovada pela comissão, os documentos, antes tratados como confidenciais, passaram a ser públicos. Há a exceção em alguns casos, como contratos entre empresas e o governo brasileiro, cuja proteção das cláusulas será mantida em sigilo.
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