O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu nesta sexta-feira (27), o discurso armamentista. Desta vez o chefe do Executivo afirmou que ‘todo mundo tem que comprar um fuzil”. Na mesma fala ele criticou opositores que defendem o discurso desarmamentista e que ao invés de armas, tem que se comprar feijão. Ele apontou que cada um faz o que quer com o próprio dinheiro.
Bolsonaro deu a declaração polêmica nesta sexta-feira (27), durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. No diálogo, transmitido em redes sociais, um simpatizante questionou se havia novidade para caçadores, atiradores e colecionadores, os chamados CACs. O presidente, então, respondeu:
“O CAC está podendo comprar fuzil. O CAC que é fazendeiro compra fuzil 762. Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Tem um idiota: ‘Ah, tem que comprar é feijão’. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”, disse.
Discurso eleitoral
Bolsonaro se elegeu com discurso armamentista a favor de facilitar o acesso da população a armas e munições. Já no governo, editou uma série de decretos para viabilizar a medida. Em setembro de 2019, por exemplo, o presidente sancionou uma lei que ampliou a posse de arma dentro de propriedade rural.
Pelas regras anteriores do Estatuto do Desarmamento, o dono de uma fazenda só poderia manter uma arma dentro da sede da propriedade. Com a nova norma, ele pode andar armado, inclusive com Fuzil, em toda a extensão do imóvel rural.
Veja o vídeo:
- Portal Paraíba
0 Comentários