Sobrinho de Expedito Pereira nega ter planejado morte do ex-prefeito

 

O 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa realiza nesta quinta-feira (07) o Júri Popular dos acusados de matar do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira. O médico foi assassinado em 2020 no bairro de Manaíra, em João Pessoa.

O primeiro acusado a ser ouvido foi Leon Nascimento dos Santos. Ele iniciou dizendo que “foi covarde” e “tirou a vida de uma pessoa íntegra”. Segundo o Ministério Público da Paraíba (MPPB), Leon matou Expedito a mando de José Ricardo Alves, sobrinho do ex-prefeito. Gean da Silva Nascimento também teve a prisão decretada, mas segue foragido.

Com voz embargada, Leon disse que se arrependeu e chegou a pensar em desistir de cometer o crime. “Fui covarde, me levei pela influência dos amigos”, frisou. Segundo Leon, Ricardo Alves o ameaçou de morte caso não tirasse a vida de Expedito, que pressionava o sobrinho por pagamentos.

“Caso eu não fizesse isso [a morte], a minha vida estava em risco”

Já Ricardo Alves negou que tenha arquitetado o crime. “É falsa [a acusação]. Estão me acusando para ocultar o verdadeiro mandante”, disse. Ricardo, no entanto, não soube informar quem seria o mandante do homicídio.

“Estou sendo vítima de inveja e ciúmes. Mandaram fazer isso com meu tio e estou aqui porque sou um alvo fácil”

“Não tinha nenhuma relação com Leon. Na campanha se apresentou e pediu para me ajudar na campanha. Eu disse que não tinha como ajudá-lo financeiramente. Eu disse que se ganhasse a eleição, ele teria espaço comigo”, disse.

Acompanhe o julgamento ao vivo 

MaisPB


BORGES NETO LUCENA INFORMA

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