PB ativa Centro de Operações de Emergência para controlar casos de varíola dos macacos

 

O Estado ativou, na manhã desta quarta-feira (17), o Centro de Operações de Emergência (COE) para o monitoramento e acompanhamento varíola dos macacos na Paraíba (monkeypox). Segundo a secretária Estadual de Saúde, Renata Nóbrega, o COE terá reuniões semanalmente para avaliar a situação da doença na Paraíba, que possui um caso confirmado e outros 37 em avaliação.

“O COE nada mais é do que uma reunião de grupo de pessoas que trabalham a temática da área de infectologia para que possamos melhorar o acompanhamento de uma emergência que, desde julho, se tornou de importância internacional”, explicou Renata Nóbrega.

Na reunião estiveram presentes representantes do Conselho de Secretarias Municipais da Paraíba (Cosems-PB), Conselho Estadual de Saúde (CES), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), Lacen – PB, Agevisa e Complexo Hospitalar Clementino Fraga.

Na ocasião ficou estabelecido que, semanalmente, serão realizadas reuniões, além disso, o plano de contingência estadual será compartilhado com os municípios. A secretário lembrou ainda que o estado começa a enfrentar o período de varicela, doença que se assemelha à varíola dos macacos e que será necessário orientar os profissionais de saúde da assistência básica para evitar confusões.

De acordo com Soraya Galdino, presidente do Conselho de Secretarias Municipais da Paraíba (Cosems), foram elencados 11 hospitais que servirão de referência aos pacientes com casos suspeitos. “Não podemos deixar de lembrar que o paciente inicia o atendimento dele na rede primária”, destacou. Soraya disse ainda que será necessário qualificar os profissionais das unidades básica de saúde nesses diagnósticos. “Estamos fechamos todos esse fluxo para orientar os 223 municípios na atenção primária”, acrescentou.

Cuidados

Sobre os cuidados para evitar a proliferação da doença, a secretária Estadual de Saúde lembrou que a transmissibilidade forte ocorre por meio de contato de fluidos, “por isso o cuidado em usar máscaras e cobrir as lesões em caso de andar no ambiente doméstico, além do isolamento” são necessários .

Já em relação a uma vacina, Renata Nóbrega destacou que os estudos estão sendo conduzidos, mas não há data certa, por isso, a orientação é a prevenção. Atualmente, as amostras de casos suspeitos são enviadas para um laboratório no Rio de Janeiro, que leva de 10 a 15 dias para emitir o resultado.

MaisPB


BORGES NETO LUCENA IFNORMA

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