Damares diz tratar paralisia facial causada por herpes zoster: 'caso raro'


 A ex-ministra e senadora eleita pelo Distrito Federal Damares Alves (Republicanos) afirmou, nesta terça-feira (7), estar tratando uma paralisia facial causada pela doença herpes-zóster. Segundo a senadora, o diagnóstico aconteceu há três semanas.

“Minha infecção ocorreu no ouvido, caso raro, e causou uma paralisia facial. Fiquei internada alguns dias. Faço tratamento para amenizar a situação”, disse Damares em seu perfil oficial no Twitter.

Segundo o Ministério da Saúde, o vírus da Herpes-Zóster – popularmente conhecida como "cobreiro", é o mesmo que causa também a Catapora. "Esse vírus permanece em latência durante toda a vida da pessoa. A reativação ocorre na idade adulta ou em pessoas com comprometimento imunológico, como os portadores de doenças crônicas (hipertensão, diabetes), câncer, Aids, transplantados e outras", diz a pasta.

Também no Twitter, Damares disse que está "bem e trabalhando", mas afirmou que se sente constrangida por precisar expor seu quadro de saúde. "Nem preciso explicar o quanto é constrangedor para uma mulher passar por isso, por isso fico triste com a falta de empatia", declarou a senadora.

Publicação no Twitter da senadora Damares Alves afirmando que está "bem e trabalhando" — Foto: Reprodução/Twitter

O que é a herpes-zóster

Os principais sintomas da herpes-zóster incluem bolhas, coceiras, ardência e feridas na pele, além de muita dor. Sem vacina na rede pública, uma imunização completa na rede privada custa em torno de R$ 1,6 mil.

A recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é que tomem a vacina pessoas com mais de 50 anos e adultos, com 18 anos ou mais, que estão em tratamento de câncer, têm HIV, lúpus, esclerose múltipla ou que farão transplantes de medula óssea.

Nesta terça-feira, Damares recomendou a imunização por meio de publicação no Twitter.

Publicação no Twitter da senadora Damares Alves recomendando imunização contra a herpes-zóster — Foto: Reprodução/Twitter

Segundo o infectologista José David Urbaez Brito, do Exame Medicina Diagnóstica, a vacina contra varicela, aplicada na infância, não evita que o vírus se desenvolva, mas reduz as chances de a criança ter a forma grave da doença.

"As pessoas adultas podem não ter tido varicela e ter contato com esse vírus na idade adulta e, mesmo aqueles que tiveram catapora na infância, é um vírus que não desaparece de nós. Ele fica guardado nos gânglios neurológicos, estrutura nervosa que fica do lado da medula espinhal", diz o médico.

CLICKPB



BORGES NETO LUCENA INFORMA

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