O senador do Rio Grande do Norte e líder da oposição no Senado Federal, Rogério Marinho (PL), fez duras críticas à forma que vem sendo conduzida a abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, CPMI, sobre os atos de vandalismo no Congresso Nacional no dia 8 de janeiro.
Na visão de Marinho, ex-ministro do Desenvolvimento Regional no governo Bolsonaro, o atual governo federal está tentando controlar as ações da comissão, indicando o presidente e o relator. Ele evitou apontar culpados pelos atos, mas admitiu que houve omissão por parte do poder público.
“Eu não estou defendendo quem invadiu, quem depredou. Agora acho que não se deve, de forma seletiva, se acusar aqueles que fizeram esse tipo de delito que está exposto e aqueles que permitiram que isso ocorresse. O crime existe, ou por omissão, ou por incompetência. E as suas situações são absolutamente inaceitáveis”, disse Rogério Marinho, em entrevista à Rede Mais, direto de Brasília.
O senador do Rio Grande do Norte, no entanto, prometeu empenho para punir os possíveis mandantes dos atentados e ressaltou que irá se posicionar no campo da oposição ao governo federal para evitar, o que, na sua visão, seria um aparelhamento da comissão.
“Nós temos que nos debruçar sobre esse incidente de uma forma responsável, evitar que o governo faça um aparelhamento da comissão. Quer indicar o presidente e o relator, parece que quer ter o controle do que vai ocorrer e nós vamos investigar tudo para que tenhamos no final um desfecho e que a população tenha conhecimento do que ocorreu”, completou o ex-ministro do governo Bolsonaro.
MaisPB
BORGES NETO LUCENA INFORMA
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