O caminho para a iniciação nas drogas ainda continua sendo o mesmo, a influência de 'amizades'. A análise é da neuropsióloga Clea Brito, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (26). Avaliar o comportamento, investigar a conduta dos amigos e acompanhar possíveis mudanças são as orientações destacadas pela especialista como acompanhou o Portal ClickPB.
"Primeiro passo é os pais observarem a questão dos amigos, quem são esses amigos e quais são os comportamentos. O início do uso causa muito isolamento e agitação. Esses são os principais alertas. Se trancam no quarto, evitam momentos em família, quando os pais vão conversar eles tem comportamentos agressivos, além de apresentarem problemas de aprendizagem com dificuldade nos estudos", destacou a Dra sobre o início de um potencial de vício.
Esse cenário tem chances reais de ser revertido, a depender da identificação e do acolhimento do seio familiar para com seus filhos. Para a neuropsicóloga, o melhor remédio ainda está na mediação, na estrutura familiar e no acolhimento desse filho ou filha que apresenta tal quadro e dá alertas de iniciação nas drogas. Segundo ela, quanto mais cedo for identificado, mas chances de cura se pode ter.
"Muitos querem ficar mais tranquilos, mas entram numa ilusão. Desenvolve diversos quadros patológicos, pois afetam funções importantes do cérebro. Toda droga afeta a célula neural. Morte neuronal, se perde a eficiência cognitiva levada pelo uso continuo de alguma droga. O corpo começa a funcionar munido pela droga. O quadro de demência é causado pela morte neural, que é levado pelo uso continuo da droga", alertou.
Ela também lembrou que muitos jovens apelam para uso de maconha, cocaína e outras drogas com a vontade de relaxamento, quando na verdade, mal sabem que entram em uma grande armadilha, pelo simples fato de que condicionam o cérebro a um estado momentâneo de prazer que pode gerar riscos, "até mesmo irreversíveis, quando o vício se torna patológico e a internação em clínicas podem ou não trazer algum resultado. Essa é uma forma de tratamento, assim como as medicamentosas, que passam pela decisão da própria pessoa em decidir querer se curar", destacou como acompanhou o ClickPB.
CLICKPB
BORGES NETO LUCENA INFORMA
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