Cabo Gilberto diz que operação ‘cria narrativas’ para Jair Bolsonaro ser preso: “ele bem falou que era a cereja do bolo”


 “Já prenderam diversas pessoas e o presidente (Jair Bolsonaro) bem falou que ele era a cereja do bolo”. A afirmação foi feita pelo deputado federal Cabo Gilberto Silva, nesta quinta-feira (8), no programa Arapuan Verdade, como acompanhou o ClickPB. O comentário está relacionado à possibilidade de prisão do ex-presidente da República Jair Bolsonaro sob acusação de incentivar os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

O Cabo Gilberto ressaltou que é preciso aguardar os acontecimentos, mas destacou que tudo que está sendo feito cria a narrativa de que o próximo a ser preso será o ex-presidente. Vice-líder do PL na Câmara, o Cabo Gilberto Silva disse também que a operação contra Jair Bolsonaro é fruto de uma perseguição orquestrada contra o ex-presidente. “Vejo com bastante preocupação os ataques de todo o sistema que se montou para perseguir o presidente Bolsonaro e seus aliados”, disse. 

Com relação à questão jurídica, ele declarou que são inquéritos ilegais e inconstitucionais, sem a participação do Ministério Público, que são prorrogados infinitas vezes, desrespeitando o devido processo legal e o ordenamento jurídico brasileiro. 

“Você pode observar que são ações inconstitucionais porque não tem amparo legal. Como é que o presidente vai dar golpe se ele nem no Brasil estava? Isso cai por terra. Não existe golpe sem a participação de arma, sem a participação de um líder. O que houve foi vandalismo, como eu venho falando e defendendo essa tese há bastante tempo. Que os responsáveis sejam identificados e punidos ao rigor da lei. Não da forma que está acontecendo”, observou.

Para o deputado, as acusações contra o presidente da República são infundadas. “Ele mantém uma popularidade enorme. Basta observar onde ele chega”, pontuou. 

O Cabo Gilberto afirmou ainda que, “infelizmente, diferentemente do atual presidente da República, que foi preso, condenado pelas instâncias da Justiça brasileira por corrupção, o presidente pode ser preso, obviamente, por perseguição”. 

Para ele, isto é uma afronta à democracia e ao estado de direito. “É um grave problema que a Constituição deixou em 1988, quando só deixou poderes para o presidente do Congresso Nacional fazer o sistema de pesos e contrapesos através do artigo 52, que é para frear os abusos do super poder da República brasileira hoje que é a Suprema Corte”. 

Ele disse que vai aguardar os acontecimentos, mas tudo que está sendo feito cria a narrativa de que o próximo a ser preso será o ex-presidente. “Já prenderam diversas pessoas e o presidente bem falou que ele era a cereja do bolo”, reforçou.

CLICKPB



BORGES NETO LUCENA INFORMA

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