A defesa do Padre Egídio de Carvalho, ex-diretor do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, ingressou, na noite dessa segunda-feira (05), com um novo recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra o decreto de prisão preventiva contra o sacerdote.
O religioso está preso desde 17 de novembro, quando foi deflagrada a segunda fase da operação Indignus. Desde a prisão, Egídio busca tentativas de sair da Penitenciária Especial do Valentina. Em outras oportunidades, o próprio STJ, além do Tribunal de Justiça da Paraíba e o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitaram o pedido de liberdade a Carvalho.
O Ministério Público da Paraíba acusa Egídio e ex-diretoras do hospital de desvios de recursos milionários. Segundo a investigação, o padre teria se apropriado de verba destinada à saúde para enriquecimento pessoal, com a compra de apartamentos de luxos na Paraíba, Pernambuco e São Paulo.
Como o processo foi ingressado ontem à noite, ainda não se sabe quem vai relatar a ação. A expectativa é que o processo caia no gabinete do ministro Teodoro da Silva Santos, o mesmo que já negou liberdade ao sacerdote.
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