Noivos levam golpe de R$ 30 mil e têm festa improvisada: 'compramos todos os doces do mercado

Um casal de noivos afirma ter levado um calote de R$ 30 mil no sábado (25), em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. Luana Mores Barbosa, de 19 anos, e Magno Rodrigues, de 23, encontraram o local da festa de casamento sem decoração, buffet ou qualquer serviço que tinham contratado pela empresa ‘Evento 7’.
Para conseguir realizar o casamento, o casal contou com a ajuda de padrinhos e da família. Os convidados compraram comida, doces, bebidas e ajudaram a preparar os alimentos para a festa. O DJ, que também levou calote da empresa, tocou de graça na festa. Até o buquê foi improvisado.
A mãe de Luana registrou nesta segunda-feira (27) um boletim de ocorrência na polícia, em Rondonópolis. O G1 ligou para a empresa, mas os dois celulares disponíveis estavam desligados. A empresa está no nome de Jhonathan Almeida.
Luana conta que encontrou a página da empresa em uma rede social há mais de seis meses e que gostou das fotos de outros casamentos. Ela entrou em contato com Jhonathan e começou a acertar os detalhes para fechar o contrato
“Era meu sonho. Minha mãe vendeu a casa [para pagar o casamento]. Era o sonho dela também. Decidi os detalhes, fiz o contrato. Era para o meu casamento ter sido maravilhoso”, disse Luana.
Também estava previsto no contrato o pagamento aos profissionais que trabalhariam no casamento, como garçons, seguranças e manobristas. No dia do evento, só encontraram no local cadeiras e mesas sujas, sem decoração ou qualquer tipo de alimento ou bebida.
“Meus convidados encontraram o espaço de evento sem decoração, sem nada, nem prato tinha. O pessoal [convidados, padrinhos e família] se solidarizou com a situação. Conseguimos um cerimonial de graça, de última hora”, disse a noiva.
A cerimonialista conseguiu comprar flores e decoração de última hora.
“Meus padrinhos foram no mercado e compraram todos os doces, gastaram mais de R$ 1 mil. A pastora da igreja comprou comida e foi fazer para os convidados. Conseguimos alugar pratos de última hora”, detalhou Luana.
A empresa comprou uma suíte presidencial em um hotel de Rondonópolis, onde os noivos se arrumariam antes do casamento durante o período da tarde de sábado.
“A namorada dele e outra pessoa fizeram a minha unha e o serviço de massagem. Do nada os três responsáveis [pelo evento] sumiram. Meu noivo ficou desesperado, a cerimônia teria que começar às 18h”, lembra Luana.
O hotel foi parcialmente pago pela empresa. Os noivos tiveram que pagar o restante do serviço e gastaram com alimentação.
G1 

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