Vice-presidente do Facebook pediu que equipe investigasse George Soros


A vice-presidente de operações do Facebook Sheryl Sandberg pediu, diretamente, que a equipe da rede social pesquisasse os interesses financeiros do bilionário George Soros.
O e-mail foi enviado alguns dias depois que Soros afirmou que o Facebook era uma "ameaça à democracia", durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, em janeiro deste ano.
Na semana passada, o Facebook havia confirmado que contratou a companhia de relações públicas Definers, vinculada ao partido Republicano nos Estados Unidos, no ano passado para investigar críticos públicos da rede social. O caso levou à saída da empresa o diretor de comunicações da rede social Elliot Schrage, que assumiu a culpa pela contratação da Definers. Na ocasião, Schrage eximiu Sandberg e Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, de culpa.
O e-mail enviado por Sandberg foi revelado pelo "The New York Times" nesta quinta-feira (29), que citou conhecimento de três fontes sobre o assunto. Na sequência, o Facebook confirmou o caso, atestando que Sandberg estaria mais envolvida com a questão do que inicialmente divulgado.
Em comunicado, o Facebook amenizou as denúncias, afirmando que as buscas da Definers já estavam acontecendo quando o e-mail de Sandberg foi enviado.
"Como Elliot [Schrage] disse na semana passada, nós investigamos motivações em potencial por trás da crítica que George Soros fez ao Facebook em janeiro de 2018. Soros é um investimento proeminente e nós procuramos entender seus investimentos e atividade comercial relativos ao Facebook", disse o comunicado.
No e-mail, Sandberg pediu que a equipe investigasse se Soros estaria "vendendo ações do Facebook à descoberto" — uma operação em que um investidor aposta na queda das ações.
A Definers foi contratada para averiguar o passado de senadores americanos que questionaram Sandberg em audiência pública, além de outros críticos eminentes do Facebook, como George Soros.
G1 

BORGES NETO LUCENA INFORMA