Há risco de radiação após corte de energia em Chernobyl, diz empresa da Ucrânia


 Substâncias radioativas podem ser liberadas da extinta usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, porque houve uma interrupção da conexão com a rede de energia após a invasão do país por tropas russas.

Apesar dos reatores não estarem mais em operação há décadas, é preciso resfriar o combustível nuclear que ainda está armazenado no complexo e, para isso, é preciso ter acesso a energia.

O trabalho para reparar a conexão e restaurar a energia da usina não foi possível porque os combates estão em andamento, disse nesta quarta-feira (9) a Energoatom, a empresa nuclear estatal da Ucrânia.

Dmytro Kuleba, o ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, disse que a Rússia precisa respeitar um cessar-fogo para que reparos possam ser feitos.

Agência de energia nuclear diz que não há um grande impacto

A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea, na sigla em inglês) foi informada. Segundo a agência, a usina de Chernobyl não sofreu nenhum impacto crítico em sua segurança.

De acordo com a temperatura da piscina onde está o material radioativo e com o volume de água para resfriamento na Planta Nuclear de Chernobyl é possível controlar o calor sem necessidade de energia elétrica, disse a Aiea.

Levando-se em conta o tempo transcorrido desde esse acidente, "a carga térmica da piscina do depósito de combustível usado e o volume de água de resfriamento são suficientes para garantir uma retirada eficaz do calor sem eletricidade", disse a Aiea, no Twitter.


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