Estudante de 18 anos assassinado em escola de João Pessoa pode ter sido morto por desentendimento amoroso; polícia investiga crime


 O estudante João Vitor Fontes da Silva, de 18 anos, que morreu assassinado em uma escola de João Pessoa nesta quarta-feira (1), pode ter sido morto por motivações passionais. A informação foi dada ao ClickPB, pelo Tenente Marconi, da Polícia Militar, que atendeu a ocorrência e acompanha as investigações.

Segundo ele, a Delegacia de Homicídios deve assumir o caso e mais detalhes sobre a investigação ainda não estão disponíveis. Ele esteve presente na manhã desta terça-feira (2), onde aconteceu o crime, na Escola Estadual de Ensino Médio Cineasta Linduarte Noronha, para solicitar as imagens de câmera de segurança, mas o local estava fechado.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, o suspeito entrou no local pulando o muro mascarado, procurando por João Vitor. A vítima teria avistado o suspeito no pátio e correu se escondendo em uma das salas de aula, mas o homem o localizou e o jovem acabou sendo atingido pelos disparos.

 João Vitor era um jovem querido e há um mês tinha sido contratado pelo Santa Fé Futebol Clube, de Recife, em Pernambuco. A estreia de João Vitor seria no dia 29 de maio, mas as fortes chuvas em Recife levaram ao adiamento do jogo.

Conforme a tenente Hellen Souza, que também atendeu a ocorrência, pelo que foi repassado o jovem não tinha envolvimento com nenhum tipo de crime. “Cogitou-se ter sido pelo simples fato de ser de outra área e estudar nessa área. Existe essa rivalidade de território”, explica.

Ela disse que, por ele não ter envolvimento com o crime, se levanta essa hipótese do assassinato ter sido motivado por algum relacionamento amoroso. “Seria uma das vertentes que poderia justificar”, completa.

A Secretaria de Estado da Educação informou que lamenta profundamente o ocorrido e assim como a gestão escolar, está colaborando com todo o necessário para a investigação policial e prestando assistência a família e a comunidade escolar. 

"Esclarecemos que a escola tinha vigilância e monitoramento por câmera, e nenhum histórico de violência. Esperamos que o caso seja esclarecido e que justiça seja feita", disse em nota.

CLICKPB



FALA PARAÍBA-BORGES NETO

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