Veneziano inclui Bolsonaro em atos antidemocráticos e diz que CPMI irá provar sua influência nos ataques: "estimulou e se omitiu"


 O vice presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo, que integra a Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) para investigar os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro, disse, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quinta-feira (25), que o ex-presidente Bolsonaro teria participado dos atos quando "colocou em dúvidas as urnas e o processo eleitoral, instigando e estimulando os brasileiros a desconhecerem suas instituições e a lisura do processo", afirmou. 

Ao ser questionado acerca de qual foi a influência de Bolsonaro nos atos, o senador destacou que "a participação dele se deu quando se calou e se omitiu, mesmo sendo quem era, o presidente. Todo aquele processo, que não surgiu do dia para a noite, que foi gestado, antes mesmo do processo eleitoral, até eclodir de maneira deliberada e definida com organizações a pensar e fazer o mal com a quase tragédia que instalaram e incendiaram que eclodiu no dia 8 de janeiro", analisou como acompanhou o ClickPB. 

"Você tem a participação de Bolsonaro por também ele ter se omitido e por ter colocando em dúvida o processo eleitoral e as urnas. Ele foi instigando e instigando, e milhares de brasileiros foram sendo estimulados com essas atitudes, um estimulo a desconhecer as regras e as nossas instituições e o fez, ainda quando presidente, de não reconhecer o resultado das urnas, quando deixou células em frente aos quarteis desacreditando do resultado das urnas. Ele calou-se e silenciou-se, e sendo o que ele era a culpa se deu pela omissão", declarou.

Segundo ele, a expectativa em torno do andamento da CPMI deve amenizar as narrativas de colocar a 'culpa' no atual presidente Lula sobre os atos. "No dia 8 de janeiro eu estava lá. É de comum constatação que as estruturas de inteligência e de segurança falharam. Mas, entre a falha, a narrativa de que foi planejada, não cola. E esse é o propósito dessa CPMI", destacou.  

"Reconhecendo que o longo caminho já percorrido se deu pelas investigações do Supremo Tribunal Federal, Ministério Público e Polícia Federal. Sabemos onde quer chegar a oposição. Fatos novos que estão a envolver o major e demais policiais que foram presos por força de ter determinado que os seus companheiros não cumprissem a obrigação de garantir a segurança", disse esclarecendo sobre o objetivo da Comissão para colaborar com a verdade e sanar esse capítulo da história do país.

CLICKPB


BORGES NETO LUCENA INFORMA

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