Desembargadora Fátima Maranhão descarta entrar na política e comemora aumento de mulheres na magistratura: "que continue assim"

 

Elogiando o aumento do número de mulheres magistradas na Paraíba, a desembargadora Fátima Bezerra Maranhão, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta segunda-feira (23), reconheceu que ainda há muito que se avançar nesse sentido. Ela também foi indagada sobre as chances de entrar na política e os conflitos envolvendo o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). 

"Sabemos o quanto é difícil, mas esse reconhecimento pelo nosso Trabalho é muito importante. Temos 19 desembargadores com três sendo ocupados por mulheres. Justamente por isso que precisamos continuar trabalhando para ocupar  o nosso espaço  na sociedade e vamos lutar para termos um Tribunal cada vez equilibrado”, disse como acompanhou o ClickPB. 

A magistrada concluirá sua jornada no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) próximo ano. Viúva do ex-senador José Maranhão, a desembargadora foi questionada se deve entrar na política para continuar o legado, mas disse não pretender enveredar na política. “Sempre querem saber isso, pois sou uma pessoa muito empenhada em ações sociais e acham que faço por interesse político. Fui criada por um pai político que foi vereador e deputado. Comecei a namorar Maranhão que foi um grande político. Eu fiz uma opção de servir. Mas eu creio que Deus me chamou para ser magistrado. Tenho 40 anos e mais 8 anos se quiser. Nasci para servir, mas prefiro fazer isso fora da política”, esclareceu. 

Já sobre os conflitos envolvendo o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), a magistrada negou que seja algo ruim e reforçou a necessidade de posições contrárias. "Não vejo conflito entre os poderes. Se não tivesse conflito era preocupante. Divergências são saudáveis. Acredito que um ministro quando tem um tempo que não é aquele definido ele fica muito mais a vontade para exercer seu trabalho", explicou como acompanhou o ClickPB.

Ainda durante a entrevista, a desembargadora falou sobre as fraudes na cota de gênero, nas eleições e criticou a postura de mulheres que tentam burlar um direito que foi conquistado. “Tem mulher que se candidata apenas para cumprir a meta porque já comprovamos que nem ela votou nela. Aproveito e faço aqui um apelo: Mulheres se valorizem mais e não compactuem com esse tipo de crime”, apelou.

CLICKPB



BORGES NETO LUCENA INFORMA

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