Uma briga política envolvendo dois grupos em Tavares, município do Sertão paraibano, vai se tornar alvo da Polícia Federal. O problema começou quando a advogada Maévia Suassuna usou as redes sociais falando que teria descoberto dados pessoais de opositores ao irmão, que é pré-candidato a prefeito.
Como observado pelo ClickPB, a advogada contou ter descoberto, com ajuda de um policial federal e de um empresário, dono de uma empresa provedora de internet, informações sobre pessoas que estariam difamando o irmão.
Após isso, ela usou o Instagram para alertar os supostos adversários de que estaria tomando providências sobre a situação e que teria conseguido informações como endereço de IP e e localização de onde estavam os computadores usados na suposta onda de ataques de difamação contra o irmão.
Após as publicações da advogada, adversários políticos do irmão dela buscaram o Ministério Público Federal (MPF) em Patos para denunciar supostas ameaças de Maévia e a violação de dados pessoais. Com a denúncia, o MPF acionou a Polícia Federal para que inicie uma investigação sobre toda a situação.
Posicionamento da advogada
Em contato com o ClickPB, a advogada Maévia Suassuna argumentou que está sendo vítima de politicagem baixa de quem não sabe fazer política com propostas, só com fake news. Além disso, ela afirmou que as informações são inverídicas e que nunca houve rastreamento ou informações dadas por qualquer empresa.
Confira abaixo o posicionamento na íntegra:
Tendo em vista matéria veiculada em meu nome, referente a Tavares, venho informar que as informações são inverídicas. Nunca houve rastreamento ou informações dadas por qualquer empresa ou agente e sim haverá um processo formalizado na delegacia especializada para apurar as fake news que vem tornando a política de Tavares suja e sem respeito.
Situação essa exercida pela situação através de vários Instagrans falsos. Trata-se de um jogo baixo de pessoas da situação que distorceu o conteúdo e fizeram uma interpretação de má fé. Contudo, não existe prova material, uma vez não existirem informações, os crimes ainda serão apurados por quem de direito tem o dever de fazer a investigação, única forma de frear os executores de atos de total desrespeito com a oposição.
Não existe nenhum procedimento instaurado. Levaram pessoas para tentar fazer isso, logo se analisou que não existem documentos que comprovem nada disso.
Maévia Suassuna
BORGES NETO LUCENA INFORMA
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