CASO PADRE ZÉ: Justiça remarca audiência de instrução do Padre Egídio para fevereiro de 2026

 


A audiência de instrução e julgamento do Padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé suspeito de desvios milionários, foi remarcada para o mês de fevereiro de 2026. Como observou o ClickPB, a audiência foi remarcada pela juíza de direito Ana Christina Soares Penazzi Coelho, da 3ª Vara Criminal da Capital.

A audiência deverá ocorrer às 8h30 do dia 27 de fevereiro de 2026, às 08h30, na sala de audiências da 3ª Vara Criminal, podendo ser realizada de forma presencial ou semipresencial, a depender da conveniência das partes.

O ClickPB verificou que inicialmente o caso do Padre Egídio, que está respondendo por lavagem de dinheiro e corrupção, seria julgado pela 4ª Vara Criminal da capital, porém uma resolução do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) tornou tal vara responsável por  processar e julgar apenas os crimes praticados contra criança e o adolescente, passando a ser denominada de “Vara de Crimes contra Pessoas Hipervulneráveis da Comarca da Capital”, resultando na redistribuição do caso do Padre Egídio e Hospital Padre Zé para a 3ª Vara.

RELEMBRE: gestão do Padre Egídio e os supostos desvios de mais de R$ 100 milhões no Padre Zé

O escândalo envolvendo a gestão de Egídio de Carvalho a frente do Hospital Padre Zé ‘estourou’ em 17 de novembro de 2023, por meio da operação ‘Indignus’, realizada de forma conjunta entre o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado –(Gaeco) do Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB), Polícia Militar da Paraíba e pela Polícia Civil da Paraíba.

Egídio, Jannyne Dantas e Amanda Duarte, apontados como principais pessoas da administração Padre Zé, foram presos no início da operação.

hospital padre zé
Hospital Padre Zé (Foto: Joaquim Neto)

Conforme acompanhou o ClickPB, a operação teve como objetivo apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA).

Segundo as investigações, há indícios de desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários vinculados às referidas entidades.

Ao longo de pouco mais de 10 anos, os desvios no Hospital Padre Zé e na ASA teriam chegado a mais de R$ 140 milhões, conforme aponta até o momento as investigações da força-tarefa.

CLICKPB



BORGES NETO LUCENA INFORMA

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