De acordo com parlamentares da bancada de oposição, o prazo estipulado pela Justiça para que o presidente da CMJP instalasse a CPI da Lagoa, se encerrava à meia-noite desta terça-feira (24) e, com isso, a Câmara ficara obrigada a iniciar a investigação.
A decisão de Durval ocorre mesmo após o recurso da CMJP junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba solicitando a suspensão da liminar que determinava a instalação em um prazo de cinco dias. A determinação foi do juiz Marcos Salles, da 1ª Vara da Fazenda Pública da capital, que atendeu a um pedido da oposição.
Durval Ferreira vai se reunir ainda nesta tarde com os líderes do governo, Marco Antônio (PHS), e da oposição, Renato Martins (PSB), para definir a composição da CPI.
Vereadores aliados ao prefeito Luciano Cartaxo (PSD) defendem que seja respeitada a proporcionalidade na Casa para a composição do grupo, o que reduziria a participação da oposição. Nos bastidores há o trabalho para que a oposição não fique com o comando da CPI nem com a relatoria.
Ontem, o vereador Renato Martins apresentou pedido para que Durval Ferreira indique os componentes da comissão.
O presidente vai dar sequência aos trabalhos do colegiado, mas ainda na esperança de que o presidente do TJPB, Marcos Cavalcanti, derrube a liminar conseguida pela oposição.
O pedido de instalação da CPI da Lagoa teve como fundamento o relatório elaborado pela Controladoria Geral da União (CGU), que apontou desvio de recursos de quase R$ 10 milhões na obra de revitalização do parque.
O relatório foi remetido ao Ministério Público na Paraíba (MPF-PB), que já solicitou à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar as denúncias constadas pela CGU.
PB Agora
BORGES NETO - LUCENA INFORMA
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